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Resumos dos Painéis

12 de Julho, Sexta-Feira

1ª mesa: Educação Histórica e Geográfica e o(s) desafio(s) do Futuro

Coordenação de Cláudia Pinto Ribeiro (UP, CITCEM)

O Desafio de Aprender a pensar historicamente

A pesquisa educacional tem fortemente sugerido que a abordagem construtivista na perspetiva da “aprendizagem situada” é uma das mais frutuosas para a Educação no séc. XXI. Mas o que significa isso, dado que a questão de “situar a aprendizagem” envolve uma multiplicidade de dimensões? No âmbito da investigação em Educação Histórica tal proposta, entre vários dos seus fundamentos essenciais, implica atribuir relevância especial à aprendizagem situada na História, cuja natureza tem os seus princípios genuínos sem os quais a compreensão do passado não poderá considerar-se como sendo cultura histórica. Por isso, não basta atender à aprendizagem de
conteúdos substantivos sobre o passado; é necessário atender também ao processo dessa construção no respeito pelos conceitos meta-históricos (ou “de segunda  ordem”). A discussão a integrar no “Painel 1: Educação Histórica e Geográfica e o(s) desafio(s) do Futuro” centrar-se-á na reflexão sobre temporalidade e evidência em História, que constituem dois dos conceitos estruturantes que poderão (ou deverão) orientar gradualmente a literacia histórica de crianças e jovens, algo que se assume como relevante para a sua orientação temporal na sociedade atual, com os olhos postos no futuro.

Palavras-Chave: Aprendizagem histórica situada; Tempo em História; Evidência histórica; Orientação temporal.

Isabel Barca

Aprender Geografia em X para ensinar a Alfa

A Apresentação terá como tópico central a educação geográfica numa perspetiva futura, a partir de um breve enquadramento atual. 

Elsa Pacheco

El patrimonio andalusí de Qurtuba (Córdoba) y el desarrollo de competencias educativas en la enseñanza universitaria

Resumen: El patrimonio andalusí ofrece multitud de oportunidades para ser utilizado como recurso didáctico en la enseñanza universitaria. Este trabajo recoge los resultados obtenidos del proyecto de innovación docente “Construir la Historia a través de las
competencias educativas en el Grado de Educación Primaria”, de la Universidad de Córdoba. El objetivo prioritario de este estudio se ha centrado en acercar a los estudiantes del Grado de Educación Primaria de la UCO al patrimonio de la Córdoba
califal, Qurtuba. De este modo, se pretenden mejorar los diferentes tipos de competencias que ha de desarrollar el alumnado en relación con las Ciencias Sociales, la Geografía y la Historia. La población de estudio fue de 178 estudiantes de tercer curso
que asistieron a la asignatura de Didáctica de las Ciencias Sociales durante el año académico 2017/2018. En cuanto al método implementado se buscó fortalecer las capacidades históricas e investigativas de los alumnos mediante la realización de
talleres didácticos, contribuyendo así a la preservación y valoración que el Patrimonio Histórico tiene en nuestra realidad social. Durante la propuesta se llevaron a cabo pequeños trabajos de investigación en la visita al Museo Arqueológico de Córdoba, al yacimiento de Medina Azahara y la Mezquita. La interacción de dos ramas diferentes de conocimiento, Ciencias Sociales y Humanidades, nos permitió trabajar de manera interdisciplinar para concretar en la práctica las diferentes tareas. Los resultados de la experiencia han sido productivos para un alumnado que aprende con la práctica real y el trabajo cooperativo como instrumento para garantizar el aprendizaje patrimonial.

Maria Pilar Molina

Resumos: Depoimentos

2ª mesa: Desafios da Educação Histórica na formação de educadores e de professores

Coordenação de Ana Isabel Moreira (USC, CITCEM)

A Importância de uma Literacia Patrimonial na Formação de Educadores e Professores

Serão apresentadas nesta comunicação linhas de investigação prospectiva com o objectivo de sensibilizar a comunidade científica  e pedagógica sobre a importância de, no âmbito da formação de educadores e professores, a nível superior, se adoptarem estratégias de valorização da construção de uma literacia patrimonial em Educação Histórica que potencie uma relação mais dinâmica e activa com o trabalho didáctico de proximidade, junto das evidências patrimoniais, das fontes arqueológicas e históricas,, bem como dos artefactos que, no nosso dia a dia, ajudam à construção de um pensamento histórico nas crianças. O nosso contributo está alicerçado numa prática pedagógica de mais de uma década e na observação contextualizada em numerosas escolas primárias e jardins de infância ao longo deste período

Gonçalo Maia Marques

A Educação Histórica na formação de professores – dificuldades, esforços e avanços

Nesta intervenção apresenta-se uma reflexão crítica sobre os esforços, os avanços e também as dificuldades que se configuram no desenvolvimento do trabalho da Educação Histórica na formação inicial de professores na ESEPP, salientando-se a importância da sensibilização da comunidade científica e pedagógica para o desenvolvimento de princípios e linhas orientadoras que apontem para o desenvolvimento do pensamento histórico e da consciência histórica, fundamentais para o progresso de uma Educação Histórica de qualidade no século XXI.

Cristina Maia

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Marília Gago

Resumos: Depoimentos

3ª mesa: Educação Histórica e o Universo da Lusofonia: Projetos de Doutoramento e Pós-Doutoramento no CITCEM

Coordenação de Isabel Barca (UM, ap. e CITCEM)


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Cristiano Nicolini

O Projeto Olimpíadas da História no Brasil

Será apresentado neste trabalho um percurso em torno do projeto "Olimpíadas da História" e a sua implementação no Brasil

Ivan Cavalcanti

As ideias dos jovens estudantes secundaristas portugueses sobre
evidência audiovisual a partir de vídeos de história no YouTube

Por meio de um instrumento de pesquisa, construído a partir dos princípios da investigação qualitativa (LESSARD-HÉBERT, GOYETTE & BOUTIN, 2005), pesquiso as ideias históricas de jovens estudantes portugueses do ensino secundário de
duas escolas da rede pública do norte de Portugal. Busco compreender como esses sujeitos inferem evidências audiovisuais quando apresentados aos conflitos presentes no processo da conquista e colonização europeia sobre os povos da América, por meio do confronto de três vídeos do YouTube sobre este tema histórico. Os resultados da investigação constatam que as pesquisas relativas à evidência histórica (SHEMILT, 1987, 2009, 2011; ASHBY, 2006; SIMÃO, 2015; VIEIRA, 2015) permitem concluir que é possível entender como válida a ideia de evidência audiovisual quando inferida no confronto narrativo de artefatos da cultura histórica como os vídeos do YouTube que mobilizam, nos jovens portugueses, escolhas pautadas na geração de sentido deorientação histórica a partir da dimensão sofrimento humano.

Palavras-chave: Educação Histórica; Evidências audiovisuais; Vídeos do YouTube; Interculturalidade; Colonização europeia dos povos da América.

Marcelo Fronza

Resumos: Depoimentos

4ª Mesa: Experiências Investigativas em Educação Histórica e Patrimonial: do Local ao Global

Coordenação de Luís Alberto Marques Alves (UP, CITCEM)

Educação Histórica e Patrimonial: contributos para o desenvolvimento de uma literacia patrimonial em contexto

É no cruzamento de duas áreas – Educação Histórica e Educação Patrimonial – que mais se complementam do que se excluem, que se enquadram as experiências que aqui se apresentam, numa abordagem de natureza essencialmente qualitativa, na linha construtivista, que vem sendo orientadora, tanto no campo teórico, como prático, de pesquisas no âmbito do ensino e aprendizagem de História, da educação em museus e de ações educativas, ao nível formal e não formal, com recurso ao património histórico e cultural. Salienta-se a importância do desenvolvimento de competências de leitura de fontes patrimoniais, entre outras, e de interpretação em contexto, com vista a promoção de uma aprendizagem significativa e de uma educação comprometida com os desafios da atualidade.

Maria Helena Pinto

As lendas no ensino da História do 1.º CEB: contributos para o desenvolvimento do pensamento histórico das crianças

Nesta comunicação, numa primeira parte, apresentam-se vários estudos que tendem a valorizar a literatura popular de tradição oral (contos e lendas) para o ensino da História no 1.º CEB e sua articulação com a Língua Materna. Estes estudos tendem a
evidenciar as enormes potencialidades do uso de narrativas nos primeiros anos de escolaridade, para a aquisição de conteúdos de História e o desenvolvimento de competências históricas, contribuindo para o desenvolvimento do pensamento histórico nas crianças. Numa segunda parte relatam-se exemplos de atividades desenvolvidas com crianças do 1.º CEB realizadas no âmbito de vários estudos empíricos em contexto de sala de aula, com recurso a diferentes versões de várias lendas, nomeadamente, “A Lenda dos Batizados da Meia Noite” (2.º ano); “A lenda do Galo de Barcelos” (3.º ano), “A lenda do milagre de Ourique” (4.º ano). Analisam-se e discutem-se os dados recolhidos nestes estudos com recurso a este tipo de narrativa (lenda), realçando-se as suas potencialidades para o desenvolvimento de competências linguísticas e históricas das crianças nos primeiros anos de escolaridade. Por fim, apresentam-se algumas conclusões resultantes destes estudos, assim como implicações para o ensino da História no 1.º Ciclo em articulação com a Língua Portuguesa, em que se evidenciam os contributos do uso das lendas para ajudar a
criança a estruturar o pensamento histórico.

Glória Solé

Aprender História de maneira diferente: um estudo de caso sobre as histórias da Menina Catita

Será desenvolvida nesta apresentação um relato de uma experiência pessoal de trabalho pedagógico em torno de um projecto literário intitulado "As histórias da Menina Catita". Todo o processo de construção e desenvolvimento será reflectido como contributo de Educação Histórica junto do público infantil

Ana Margarida Caramez

Resumos: Depoimentos

Mesa Redonda: A Educação e o Património Histórico nos cursos da ESE-IPVC

Coordenação de Raquel Leitão (ESE-IPVC)

A Educação e o Património nas Unidades Curriculares de Estudos Sociais e de Didática do Meio Social do Curso de Educação Básica

Nas últimas décadas temos lecionado Unidades Curriculares no âmbito das Ciências Sociais e Humanas em diversos Cursos da ESEVC. Nesta intervenção apresentam-se algumas reflexões que se relacionam, essencialmente, com experiências didáticas e pedagógicas concretas na área da educação patrimonial, no Curso de Licenciatura em Educação Básica, onde lecionamos as Unidades Curriculares de Estudos Sociais e de Didática do Meio Social. Relataremos algumas experiências de trabalho pedagógico efetuado com os alunos e os seus resultados mais relevantes sob o ponto de vista educativo e da investigação. Referir-se-ão alguns desafios concretos na esfera da educação patrimonial local e regional.

Manuela Cachadinha

Entrelaçando o Património: exploração do património natural e histórico-cultural em mestrados da ESE-IPVC

Com a presente comunicação procuramos apresentar as experiências pedagógicas e didáticas que vêm sendo desenvolvidas nalgumas unidades curriculares dos cursos de mestrado profissionalizantes para a docência da ESE-IPVC, tendo em conta uma linha condutora de integração curricular e de diálogo interdisciplinar frutuoso, nomeadamente no cruzamento de "fronteiras" entre o natural e o cultural, em sede da UC Didática do Estudo do Meio. Nesse sentido abriremos todo um diálogo em torno da Educação "Outdoor" que, no nosso entendimento, é uma forma fundamental de olhar para o Património Cultural e de, na área da formação de Educadores e Professores, consciencializarmos para a necessidade de interpretar e ler as fontes e evidências no terreno, promovendo roteiros de valorização, visitas de estudo e o trabalho de campo, enquanto ferramenta de trabalho indispensável. 

Joana Oliveira

A Educação e o Património Histórico na licenciatura em Educação Básica (ESE-IPVC)

Resumo: Nesta intervenção revisita-se o espaço-tempo dedicado à Educação e Património Histórico na Licenciatura em Educação Básica (LEB) da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESE-IPVC), assim como algumas das dinâmicas formativas mais relevantes.


Neste contexto, i) apresenta-se a configuração curricular desta área de formação (ao nível do plano curricular do curso), tendo por referência o definido no regime jurídico da habilitação profissional para a docência (Decreto-Lei n.º 79/2014) e ii)
colocam-se em destaque algumas estratégias de ensino–aprendizagem-avaliação que têm vindo a ser desenvolvidas nas respetivas unidades curriculares, nomeadamente propostas de trabalho que visam a aplicação dos conhecimentos numa perspetiva didática e de investigação.


A sistematização da informação realizada permite perceber a diversidade de modos de
trabalho pedagógico em uso pelos docentes desta área de formação e que assumem também
visibilidade num conjunto de eventos científicos e académicos organizados com o
envolvimento ativo dos estudantes, quer nas dinâmicas organizacionais dos mesmos, quer na
apresentação de trabalhos.

Fátima Pereira

Resumos: Depoimentos

Dia 13, Sábado

5ª Mesa: O(s) Património(s) – significâncias e significados

Coordenação de Gonçalo Maia Marques

Património: Identidade ou Patrimonialização:
para um usufruto social (des)comprometido do património

Apuram-se e revêem-se, nesta intervenção, algumas notas de identidade e de significado(s) que envolvem a problemática da valorização e do usufruto do património cultural nas perspectivas do cidadão e do visitante, bem como se enunciam e analisam os requisitos ou critérios que estão na base da implantação dos projectos de valorização, projectos que propiciam o uso social do património e da sua fruição educacional e turística.

Olga Matos

Contar a História aos mais pequenos


Escrever para o público infanto-juvenil foi a tarefa mais difícil que encontrei nesta vida de contar a História, sobretudo não sendo eu profissional (nem sequer amador) da escrita. O que venho trazer a este encontro é a minha experiência de duas obras já editadas e uma outra em preparação, onde procuro lembrar à pequenada episódios de história da Maia.
Conciliar o rigor com a linguagem percetível, tornar a coisa ainda mais interessante com boas ilustrações, são apenas duas das estratégias. Partilharei convosco o percurso até à apresentação ao público, incluindo angústias e muitas alegrias.

José Augusto Maia Marques
Historiador, Antropólogo e Ensaísta, foi docente na Faculdade de Letras do Porto, na Universidade Portucalense e no Instituto Universitário da Maia. Técnico Superior da Câmara
Municipal da Maia, tem como interesses de investigação a Etnografia e a História Regional e Local, a História Cultural e o Turismo Cultural, nomeadamente o Turismo Literário e o Turismo
Cemiterial.

José Maia Marques

Alimentação: parte de nós, parte do que é nosso


A alimentação, além de suprir o organismo com as substâncias que o sustentam na sua existência, promovendo o crescimento, restaurando perdas e fornecendo energia, bem como constituir um determinante chave da saúde, está intrinsecamente associada à diversidade cultural e a tudo quanto contribui para modelar a identidade de cada povo (Montanari & Flandrin, 1996). Efetivamente, o estudo dos padrões alimentares de origem ancestral, revela que o que comemos, e a “forma” como comemos, abrange conhecimentos, habilidades, práticas, representações, expressões, lugares e objetos construídos e recriados historicamente ao longo de milhares de anos numa relação íntima entre as populações e a natureza (Dernini, 2011). A partir da análise de alguns exemplos, na presente comunicação focam-se dimensões e valores da alimentação na perspetiva do seu reconhecimento enquanto património cultural, social, ambiental e identitário. Perante as mudanças nos sistemas alimentares, sobretudo devido ao impacto da globalização, urge reforçar o envolvimento dos múltiplos sectores da sociedade em torno de um grande desafio: inovar no sentido de preservar, reabilitar e valorizar algo que não podemos, nem queremos perder – uma parte de nós, uma parte do que é nosso, um legado imensurável.


Dernini, S. (2011). The erosion and the renaissance of the Mediterranean diet: A sustainable cultural resource. Quaderns de la Mediterrania, IEMED, Barcelona, 16, 75-82.

Montanari, M., & Flandrin, J. L. (Eds.). (1996). História da Alimentação II - Da Idade Média aos Tempos Actuais (1ª edição portuguesa ed.). Lisboa: Terramar.

Raquel Leitão

Resumos: Depoimentos

6ª mesa: Educação Histórica e Patrimonial no terreno: roteiros de ação pedagógica e didática e serviços educativos no Património Local

Coordenação de José Maia Marques

Educação Cultura e Segurança nos Desafios Societais – o caso do Kosovo

Sociedades Seguras – Defender a Liberdade e a Segurança da Europa e dos seus Cidadãos/Educação e Cultura

A presente comunicação constituirá um roteiro reflexivo resultante de uma recente experiência de mobilidade no Kosovo, projetando, no quadro da problemática da Educação e Desafios Societais,alguns tópicos relevantes de discussão e linhas de investigação prospectiva

Sérgio Veludo Coelho

Educação, Património e associativismo cultural: atuar para o desenvolvimento sustentável local e global

A comunicação pode ser, brevemente, resumida nos seguintes termos: Tomando em consideração a evolução teórica e conceptual, das noções de educação, património, local e global, relatar-se-á a experiência acumulada pelo Centro de Estudos Regionais no âmbito da preservação e educação patrimonial, discutindo-se a relevância do movimento associativo para o desenvolvimento sustentável do território local, atendendo às dinâmicas sociais, económicas e culturais que definem o mundo globalizado.     

José Carlos Loureiro

O Papel do Ensino Superior no Contexto Contemporâneo: Os Desafios da Tecnologia e da Educação ao Serviço da Valorização Patrimonial


Resumo: O tema desta comunicação relaciona-se com um Projeto intitulado “NMSPCAM: Novos Media ao Serviço do Património Cultural do Alto Minho” (2017-2019), desenvolvido pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) através da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) e da Escola Superior de Educação (ESE) em colaboração
com o Instituto Politécnico de Bragança, uma empresa e o apoio da Câmara Municipal de Viana do Castelo. Pretende-se relatar a experiência de colaboração interdisciplinar
e interinstitucional de professores e estudantes do Ensino Superior Politécnico, como forma de (re)descoberta da cultura local e de criação de imagens e recursos educativos que podem ser utilizados em contextos diversos, utilizando uma abordagem de aprendizagem de serviço. Os resultados deste trabalho confirmam que o projeto atraiu
uma audiência muito significativa, permitindo conhecer a sua motivação para a observação do videomapping na cidade de Viana do Castelo e aos investigadores refletir sobre o potencial da valorização do património cultural e histórico e práticas que podem ser consideradas pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, pelas
autoridades do turismo, tecido empresarial local e Instituto Politécnico de Viana do Castelo.


Palavras-chave: Ensino Superior; Educação Patrimonial; Tecnologia; Aprendizagem de Serviço.

Pedro Faria e Anabela Moura

Resumos: Depoimentos

7ª mesa: A Gastronomia Minhota como recurso Patrimonial, Turístico e Educativo

Coordenação de Olga Matos (IPVC, LAB2PT)

Desafio ao painel: Gastronomia - Tradição versus Inovação

Os desafios da gastronomia na sociedade contemporânea

Os tempos estão a mudar. Os clientes estão a mudar. Visitantes e consumidores estão mais obcecados do que nunca com tudo o que está relacionado com a comida. Os gostos estão a mudar. Fornecer um produto autêntico ou uma experiência é essencial. Experiências gastronómicas estão a mudar. Não se trata apenas de comida. Os consumidores querem aprender mais sobre a história dos produtos culinários e as tradições da região. Os restaurantes desempenham papéis cruciais. A concorrência está a mudar e os players do setor estão a mudar. Os destinos precisam de repensar o conceito de gastronomia para os food-lovers! Esta apresentação fornece uma breve compilação dessas tendências e sugere formas dos fornecedores de alimentos melhorarem seu desempenho.

Carlos Fernandes

Experiências Gastronómicas: motivações e percepções

Alexandra Correia

Os Meios Digitais e a Gastronomia

As tecnologias têm sido fundamentais no desenvolvimento do Turismo Gastronómico. Nesse sentido, serão abordadas nesta comunicação exemplos de aproveitamento das plataformas existentes na divulgação do potencial gastronómico local

Será ainda discutido o caso do Pudim Abade de Priscos, recentemente (re)interpretado por Miguel Oliveira que constitui um exemplo de como um produto tradicional pode acompanhar os tempos modernos e promover-se através dos meios digitais, como tão bem acontece neste caso

João Faria

Resumos: Depoimentos

Conferência de Ramon Lopez Facal (Universidade de Santiago de Compostela, Grupo RODA)

Pesquisa em Educação Histórica
Evolução da produção científica, situação atual e perspectivas futuras

A pesquisa na educação histórica é um campo no processo de consolidação, mas ainda tem limitações e menos presença de outras áreas, como, por exemplo, as ciências do  comportamento (Psicologia) ou educação científica e matemática. Vamos apresentar uma pré-visualização dos resultados de uma investigação que já iniciadas com colegas de outras universidades espanholas (Cosme Gomez-Carrasco, da Universidade de Murcia, Jairo Rodriguez-Medina, da Universidade de Valladolid e Belén Castro-Fernández, da Universidade de Santiago de Compostela, entre outros). Neste estudo analisamos, por um lado, a produção científica de didática de ciências sociais (DCS) em revistas espanholas de educação entre 2007 e 2017: Evolução do número de artigos, linhas principais (as temáticas com maior presença e que que cresceram mais são as de educação histórica e educação patrimonial) e principais grupos de pesquisa espanhóis. Por outro lado, apresentamos os resultados da análise realizada sobre a presença de artigos de educação histórica nas bases de dados WoS (Web of Science) nos mesmos anos. Registamos um aumento notável na produção desde 2015, embora algumas deficiências tenham sido detectadas, incluindo a fragmentação e falta de colaboração entre pesquisadores de diferentes nacionalidades e mesmo entre os da mesma nacionalidade. Também foram identificados os principais nós que
articulam as redes de pesquisa emergentes.

Resumos: Sobre
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